O Porto de Santos, principal ponto de movimentação de cargas no Brasil, registrou um aumento significativo no volume de contêineres movimentados, alcançando 460 mil TEU em março de 2025, o maior índice já registrado para o mês. Esse crescimento de 1,2% em relação a 2024 reflete uma dinâmica positiva no comércio exterior, com destaque para commodities agrícolas como soja e milho. No entanto, esse aumento na movimentação de cargas também contribui para a elevação dos preços dos serviços de armazenagem, cujos valores são influenciados por uma combinação de fatores.
O primeiro deles é o crescimento constante da demanda por infraestrutura logística, que acompanha o aumento das exportações, especialmente dos produtos agrícolas e combustíveis. A movimentação de 16,1 milhões de toneladas de carga no mês de março, em especial a alta de 14,7% na exportação de soja, coloca uma pressão crescente sobre os armazéns do porto, que já enfrentam limitações de espaço e capacidade.
Além disso, a necessidade de ampliação da infraestrutura portuária é urgente, como afirmou Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), que destacou o aporte de R$ 12,5 bilhões do Governo Federal para melhorar os acessos, aprofundar canais e expandir a poligonal do porto. A escassez de espaço nos armazéns e a ineficiência da infraestrutura existente contribuem para o aumento da tarifa dos serviços de armazenagem.
A diversificação e o crescimento das cargas, incluindo granéis sólidos e líquidos, como a gasolina e a celulose, também refletem a necessidade de mais instalações especializadas para essas mercadorias. O aumento na atracação de navios — 521 em março, com crescimento de 7% — também demanda maior capacidade de armazenamento, um fator que eleva os preços dos serviços, já que as empresas precisam garantir espaço para uma variedade de produtos de diferentes características.
Por fim, a localização estratégica do Porto de Santos, sendo responsável por quase 30% da corrente comercial brasileira, também cria um ambiente competitivo, no qual as operadoras portuárias ajustam seus preços para maximizar lucros em um cenário de alta demanda e oferta limitada.
Esses fatores combinados têm levado a um aumento significativo nos custos de armazenagem, refletindo diretamente nos preços finais dos produtos importados e exportados, além de gerar desafios logísticos para as empresas que dependem da eficiência do Porto de Santos para a distribuição de suas mercadorias.
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